sexta-feira, 23 de maio de 2008

A Igreja é a Esperança do mundo


Se fizermos uma retrospectiva dos acontecimentos recentes de nosso país vemos um triste cenário que serve de pano de fundo para a humanidade. A execução sumária de Sadhan Russen, conflitos armados e, no Brasil, temos algo parecido: ônibus pegando fogo no Rio de Janeiro, ataques aos policiais em São Paulo, morte de pessoas inocentes pelo banditismo, seqüestros e atrocidades que parecem prenunciar uma guerra civil, que tem ceifado vidas inocentes num terrorismo sem limites.
Parece que assistimos a tudo isso de forma insensível, conformados com este mundo que foi desensibilizado, individualizado, hedonista, no qual os laços de convívio estão sendo renegados pelos interesses econômicos. Trocamos os relacionamentos reais por virtuais. Um jovem de 28 anos da Universidade de Bath apontou uma vantagem decisiva da relação eletrônica: “Sempre se pode apertar a tecla de deletar”. Vivemos num mundo, sobretudo, destituído de amor.
Se olharmos do ponto de vista humano, estamos chegando à barbárie. Se olharmos sob o ponto de vista divino, há esperança. Nós, cristãos, fazemos parte de um projeto que não faliu, não decepcionou, não está escravizado por nenhum momento histórico, não se torna obsoleto por nenhuma condição econômica, nem mesmo restrito a algum protagonista humano, e é um projeto eterno. O nome deste projeto de esperança para este mundo fragmentado e caótico chama-se Igreja. A Igreja é a esperança do mundo. “Para a dispensação da plenitude dos tempos, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra... e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef 1.10,22,23).
Somos os pés e mãos de Jesus nesta terra. O que temos feito para torná-la justa e humana?

Pr Igor Pohl Baumann

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