quarta-feira, 30 de abril de 2008

Voltando ao Primeiro Amor

Há alguns anos atrás fui ao supermercado fazer uma pequena compra. Não era o que poderíamos chamar de “compra do mês”, era só uma “comprinha” daquelas para as necessidades de um ou dois dias. Portanto, saí com uma certa quantia em dinheiro e fiz questão de calcular os preços dos produtos que comprava de modo a não exceder o valor que tinha em mãos. Quando passei a mercadoria no caixa, sobrou um pequeno troco, não me lembro o valor exato, mas eram apenas moedas. Então perguntei para o caixa se aquele valor dava para comprar algum chocolate, pois pensei em levar algo para minha mulher e meus filhos. Fui informado que com aquela quantia só conseguiria comprar três unidades daquele chocolatezinho em forma de bastão, o “Batom”, da Garoto, e foi exatamente o que fiz.

Quando entreguei os chocolatezinhos na mão dos meus dois filhos, Israel e Lissa, eles fizeram a maior festa. Achei que conseguiria causar a mesma boa impressão em minha esposa, a Kelly, mas para meu espanto a reação dela foi me dizer: "Que decadência!"

Levei um susto com a frase dita e com o olhar de censura recebido. O olhar do Dom Juan e o chocolatinho não haviam produzido resultado algum em minha tentativa de agradar minha esposa.Então disparei: "Do que é que você está falando, mulher?"

Ela nem titubeou para responder: "No início, quando começamos a namorar, você me tratava a base de bombons da Kopenhagen. Depois que noivamos você começou a aparecer com caixinhas de bombons sortidos da Nestlè. Quando nos casamos você começou a trazer os “Sonhos de Valsa” da Lacta. E agora “Batom”... Onde é que isto vai parar?"

Caímos na gargalhada com o protesto da Kelly. Mas depois percebi que ela não havia brincado. Comecei a repensar minha dedicação em agradá-la e concluí que ela estava certa. Eu ainda a amava, não achava ter perdido isto, mas as coisas deixaram de ser como no começo.

É claro que uma relação amadurece e nem tudo será sempre como foi no começo. Poderia dizer muitas coisas que melhoraram ao longo dos anos, mas o fato é que neste aspecto específico (expressar valor e carinho) eu havia decaído em relação ao que já havia sido antes. Chocolates populares também são gostosos, mas não são românticos.

Pedi perdão para minha esposa e prometi resgatar aquilo que havia deixado de lado. E claro, tratei de fazer o que devia: voltei a dar bombons da Kopenhagen novamente!

Se isto acontece no nível de relacionamento humano, natural, também acontece no plano espiritual. Da mesma forma que perdemos a paixão e a intensidade de nosso amor por deixar se envolver na rotina de um relacionamento com pessoas que realmente amamamos, também acabamos deixando que a relação com o Senhor sofra desgastes. E o Deus que nos chamou à uma relação de amor total não aceita isto. Ele protesta e pede de volta aquilo que perdemos.

Nas visões do Apocalipse, que o apóstolo João recebeu na Ilha de Patmos, o Senhor lhe confiou algumas mensagens às Igrejas da Ásia. Na carta endereçada à Igreja de Éfeso, o Senhor Jesus protestou acerca da decadência de amor que a Igreja vinha apresentando. Ele protestou a perda do que denominou como o primeiro amor:

“Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2.2-5)
Por Luciano Subirá
Extraído do site www.orvalho.com

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terça-feira, 29 de abril de 2008

Isabella

"É manhã de terça-feira, 29. Sinto uma sensação estranha quando começo a ler as notícias do dia. As páginas e páginas de sites de notícias que entro e saio ainda falam do caso Isabella. Não sei em você, mas ainda me dói."
(Tiago Alves)

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domingo, 27 de abril de 2008

O Piloto

Ele observou o menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando seu vôo. Quando o embarque começou, ele foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos. Quando Ogilvie entrou no avião, viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona. O menino foi cortês quando Ogilvie puxou conversa com ele e, em seguida, começou a passar tempo colorindo um livro. Ele não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estava sendo feitas. Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade ,muito forte, o que fez que ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade. Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor ficou preocupada com aquilo tudo, e perguntou ao menino:
- Você não está com medo?
- Não senhora, não tenho medo, ele respondeu, levantando os olhos rapidamente de seu livro de colorir.
Meu pai é o piloto.
Existem situações em nossa vida que lembram um avião passando por uma forte tempestade. Por mais que tentemos, não conseguimos nos sentir em terra firme. Temos a sensação de que estamos pendurados no ar sem nada a nos sustentar, a nos segurar, em que nos apoiarmos, e que nos sirva de socorro. No meio da tempestade, podemos nos lembrar de que nosso Pai é o Piloto!
Apesar das circunstâncias, nossa vida está nas mãos do Deus que criou o céu e a terra. Ele está no controle, por isso não há o que temer. Se um medo inconsolável tomar hoje conta do seu ser, diga: "MEU PAI É O PILOTO, NÃO TEMEREI MAL ALGUM!"

Abraços
Tiago Alves

*Ilustração extraída do site www.lagoinha.com

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quarta-feira, 23 de abril de 2008

Não desista, insista!

Muitas pessoas tendem a desistir das coisas quando dão errado uma vez. Mas fica a pergunta: Se não deu certo uma vez, quer dizer que não vai dar nunca? Ao escrever esse texto lembrei de uma frase que gosto muito e foi escrita por Shakespeare: “Não diga ser impossível o que parece ser improvável”, afinal de contas nosso Deus é o Deus do impossível, basta crer e colocar nas mãos dEle.
Nós temos Alguém que não podemos esquecer nunca, temos o Senhor. O nosso Deus é o Deus do impossível, então nada que viermos a fazer, que for da vontade do Pai, vai dar errado. Talvez em uma das tentativas você se frustre, mas isso pode ser uma arma do inimigo para impedir que você venha a alcançar o que deseja e o que o Senhor deseja para você.
Quantas vezes começamos algum projeto, um trabalho, um estudo, um relacionamento, uma amizade, tentamos uma vaga na faculdade e diversas outras coisas e quando começam a aparecer os problemas nós logo partimos para outra? Sei que existem diversas pessoas que fazem isso, eu mesmo já fui assim há um tempo. Mas porque não tentar de novo? Se foi algo que brotou em seu coração, você orou, perguntou para Deus, chorou muitas vezes por isso e agora jogar tudo para o alto por causa de um problema? Não! Definitivamente, não!
O Senhor tem sempre o melhor para nós, mas o diabo, como sabe disso, quer sempre o pior. Ele tenta de todas as formas acabar com nossos sonhos e com nossas conquistas, mas isso graças a Deus não pode ser feito sem que nós mesmos venhamos a dar essa permissão. E como fazemos isso? Damos permissão para o diabo quando ficamos fracos na fé, quando desviamos nossos olhos e nosso andar da vontade do Senhor.
Então uma receita para que possamos vencer em todas as coisas é manter nossa vontade junto da vontade do Pai. Assim quando chegamos frente a alguma batalha, ou alguma luta, se estivermos juntos do Senhor, com certeza, teremos a vitória... Sempre!
O mais importante de um projeto é o antes. Antes de começar devemos saber se esse projeto agrada ao Senhor, pois se não O agrada podem ter certeza que não vai durar muito. Portanto busquem do Pai os sonhos dEle para vocês e NÃO DESISTAM, INSISTAM nesse sonho.

Breno Amaral

www.lagoinha.com

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segunda-feira, 21 de abril de 2008

A (in)utilidade de ser cristão

Acordei. Depois do ritual da manhã (lavar o rosto, escovar os dentes, tomar café, ler a bíblia, fazer oração) saí de casa rumo ao trabalho.

Pelo caminho deparei, com o que classificamos a escória da sociedade. Indigentes, moradores de rua, jogados na calçada, embriagando-se, sem nenhuma perspectiva de vida. Tive dó. Mas logo meu senso moral me fez chegar a seguinte conclusão: a culpa era deles. Bando de vadios, alcoólatras. E assim, prossegui em paz, agradecido a Deus por não ser como eles.

Hora do almoço. Arroz, feijão, carne, salada, refrigerante ou suco. Sobremesa. Senhor Jesus obrigado por essa refeição, foi a oração que acompanhou esse momento sagrado. Logo após encontrei-o: um homem com seus filhos e mulher desempregada, morando de aluguel e salário maravilhoso de R$350, 00. Suas refeições muitas vezes sem a saborosa mistura, as crianças sem o leite para o café da manhã. As crianças ajudando o pai catando papelão e latinha na rua, sem tempo de ir à escola, praticar esportes, ler livros, ver desenho animado - se não trabalhar não come. Ao ouvir o relato fiquei espantado e indignado com o governo e a sociedade! Culpei-o por fazer tantos filhos, por ser inconseqüente, irresponsável e alienado. E fiquei satisfeito por saber que a vida não esta fácil pra ninguém. Antes de despedi-lo, dei-lhe um folhetim de evangelismo com o endereço da igreja. Nesse, estava escrito que ele era um mísero pecador e estava condenado ao inferno. Ficou feliz. Até que enfim encontrou razão para tanto sofrimento. Para o inferno que estava vivendo. A culpa era de Deus.

Ele se foi. E eu agradeci a Jesus por não ter vergonha de anunciar o evangelho. Afinal de contas, que ousadia a minha. Mais um folheto entregue!

Chegando em casa, tomei um belo banho. Entre varias peças de roupa, escolhi a mais nova. Diante a vários pares de sapato, achei um que combinasse com a roupa. Propus-me a jantar, e que jantar abençoado... Em seguida fui à igreja. Orei. Cantei louvores. Li as Sagradas Escrituras. Gritei aleluia, glória a Deus. Que coração quebrantado! Escutei pacientemente um maravilhoso e longo sermão sobre as bênçãos de Deus por ser seu filho. Após o culto, o comentário habitual - fofoca gospel era sobre ela: Dezessete anos. Quando criança ate freqüentou a igreja, agora esta grávida. O pai do bebê está preso. Traficante e bandido, tem 18 anos e ainda não tomou rumo. Eles mantêm relações sexuais na cadeia. Culpada é a mãe. Prostituta. Que exemplo deu a filha! E foi ela quem mandou namorar marginal!

Fui pra casa, assistir televisão. Corrupção, desigualdades sociais, mortes, estupros, tráfico, polícia invadindo o morro, o morro invadindo a cidade, PCC, mensalão, máfia de sanguessugas. Era o relato do jornal de mais um dia nesse mundo que jaz no maligno. O capeta. A culpa e toda dele.

Antes de deitar, li a bíblia e fiz a oração da noite: “obrigado Jesus por me abençoar tanto, pela salvação. Ah! Quero te fazer um pedido. Preciso ganhar mais no meu emprego para obter mais conforto. Preciso prosperar, afinal sou dizimista fiel...” enquanto orava adormeci na minha confortável e segura casa, no meu colchão de R$900,00.


Ricardo Perpétuo da Silva, aluno do 3º ano da Escola Teológica da América Latina, seminarista da Igreja Presbiteriana do Brasil.

http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1192&menu=7&submenu=4

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sexta-feira, 18 de abril de 2008

Por que Deus não resolve?

"Todos nós nos achamos inocentes quando se trata de defender as nossas posições..."



Nada de melhor que a chuva que fecunda a terra e é como a palavra de Deus que não volta para o céu senão depois de ter fertilizado, a sua missão é dar vida, fecundar a terra para que nada falte aos seres humanos. E nada de mais doloroso que uma enchente das proporções que nós vimos no fim do ano de 2004, com o tsunami devastador que num piscar de olhos matou milhares de pessoas, ou da trágica lembrança do dilúvio universal que, depois de ter chovido por quarenta dias e quarenta noites sem interrupção a terra ficou totalmente coberta.
A chuva é bênção e maldição, é necessária e quando for demais não só é desnecessária mas acaba com tudo e nada resiste à sua força impetuosa. Mas não interessa neste momento a meteorologia. A estes cientistas é dada a árdua missão de decifrar o vento, as tempestades, as nuvens e nos dizer quando, como, quanto vai chover. Adivinham mas nem sempre. A ciência sempre é certa e não se improvisa e a natureza nunca segue as normas, lhe dá um capricho, uma reviravolta e derrubando todas as leis de física age como bem entende.
A enchente de São Paulo jogou de novo este desastre não tanto na cara dos políticos, dos engenheiros, o que seria mais justo, mas sim na cara de Deus. O Poderoso exagerou com a chuva, ele deveria maneirar. Ou as frases que beiram a blasfêmia achando que Deus é culpado de tudo o que acontece debaixo da terra. Na verdade Deus não tem culpa nenhuma. Ele, na sua bondade imensa criou o ser humano e lhe deu, como diz o Salmo oito, "poder sobre todas as coisas, colocou aos seus pés toda a natureza", dando-lhe somente uma ordem: que cuide da obra da criação com imenso amor porque é fonte de seu sustento e também dos outros.
Deus confia plenamente na capacidade humana e sabe que nós somos capazes de fazer grandes coisas quando colocamos ao serviço da humanidade, do amor, da bondade, todas as nossas capacidades. E ao mesmo tempo sabemos fazer coisas terríveis e tomar caminhos destruidores quando decidimos colocar as capacidades não ao serviço do bem, mas sim do mal. Deus deu a cada ser humano uma força espiritual que se chama inteligência e liberdade. Não força ninguém, não elimina ninguém, mas grita sempre para o ser humano em todas as épocas para que fuja do mal e faça o bem. São estes princípios fundamentais que devem orientar todo o nosso agir.
Como a água poderá ficar agarrada à terra se não há mais terra? Como a terra poderá absorver a água que vem do céu e quer frutificar a terra se nós, "humanos" inteligentíssimos e estupidíssimos cobrimos a terra com camadas de cimento e de asfalto para que não sujemos os nossos pezinhos tão respeitáveis? Como a água poderá fazer o seu curso normal se os rios estão tão sujos e pequenos que não cabe mais a água que vem de todos os lados? E por que o ser humano não amplia os rios, não afunda os seus leitos e especialmente por que não se conscientiza de que a terra não pode ser violentada? Quem de nós, passando por este Brasil afora não sabe que os garimpeiros sem dó e sem medo desmatam, estupram o útero da terra na busca de ouro, de pedras preciosas e não estão nem aí com a felicidade dos animais e a sobrevivência do ser humano? Eles acham que isto não prejudica o equilíbrio ecológico.
Todos nós nos achamos inocentes quando se trata de defender as nossas posições. Nos revestimos de uma ética "camaleônica", que muda de cor segundo o ambiente em que nos encontramos. Deus fez a terra, fez o essencial, o básico e depois o entregou a nós. Cabe hoje a nós sabermos conservar tudo isto com imenso amor. A enchente de São Paulo é culpa de São Pedro ou de Deus? Mais dos seres humanos que, tendo perdido qualquer vergonha, querem se aproveitar da terra para se enriquecer. Deus, equilíbrio universal, fez todas as coisas bem equilibradas. É necessário, diante destas catástrofes, nos colocar de joelho e nos bater no peito para pedirmos perdão a Deus e aos nossos irmãos se não sabemos viver em harmonia com o universo.
Deus não tem culpa das guerras e nem das armas de destruição em massa; nem dos rios contaminados e nem tampouco da difusão das doenças. Deus dá à humanidade a capacidade para resolver os desvios da natureza e corrigir os erros para que tudo seja harmonioso. Não sei não, mas o que provoca tantos desastres é o "ídolo" do dinheiro, da ganância, do lucro. Não se visa mais o bem estar dos irmãos e nem o equilíbrio da natureza, mas sim o lucro imoderado e vergonhoso.
Não sei não, mas acho que um belo dia o ser humano, como o peixe, irá morrer pela boca, abocanhando o mesmo azul envenenado que joga no rio para pescar mais, mas esquece que o peixe que ele pescou também está envenenado e morrerá pelo mesmo veneno que o fez rico. Se não vencermos o deus dinheiro, teremos sempre enchentes não só de água, mas de droga, de corrupção, de morte. Aliás, a corrupção no Brasil não é rio, é já oceano. Os ricos não roubam, eles são corruptos, até para os ladrões ricos tem uma palavra específica, e ser ladrão é ofensa, ser corrupto é elogio.
O deserto virou rio e o mar virou deserto... O que não faz a inteligência doentia do ser humano? Até o dicionário muda. Por que Deus não resolve? Ele fez as coisas, agora os problemas, cabe a nós resolvê-los. Senão, fazemos o que?


Frei Patrício Sciadini, OCD



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quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sempre cabe mais um!




Acabe com as “panelinhas” e ponha a mesa de banquete para novos amigos



Todos nós temos amigos mais chegados, com os quais temos mais liberdade para falar sobre determinados assuntos e nos sentimos mais à vontade para nos relacionarmos. Mas isso não nos impede de conhecer pessoas e fazer novas amizades.
Nas igrejas, é comum ver as famosas “panelinhas” – um grupo de pessoas que se fecham no mundo delas e não aceitam que ninguém de fora ou de interesse entre. Essas “panelinhas” são prejudiciais aos relacionamentos e existem em todos os segmentos, onde quer que existam pessoas. Acabar com elas e transformá-las em mesas de banquete é um constante desafio para pastores e líderes. Esses grupos fechados de pessoas fazem suas acepções preconceituosas de raça, status social e financeiro. Muitas têm suas próprias regras de lealdade, isto é, se um membro da “panela” dá um vacilo, ele pode ser banido ou ignorado pelo restante do grupo. O que antes era tido como “amizade” acaba virando inimizade. Outras impõem vestuário próprio e só aceitam aqueles que se vestem da mesma maneira. Há ministério que deveria se chamar “panistério”, porque “quem não é do mesmo ministério” (ou da mesma panelinha) não é bem recebido na turma.
É triste, mas é uma realidade dentro das igrejas e que precisa ser banida urgentemente. Cumprimentar os outros, não custa nada. Sorri ou apertar a mão de alguém que você ainda não conhece, também não prejudica a ninguém, aliás, isso só faz bem para ambos.
Este tipo de comportamento “panelístico” (permita-me criar, aqui, esse neologismo cômico) é nocivo a qualquer comunidade, principalmente porque é totalmente contrário àquilo que Jesus nos ensinou sobre a importância da unidade entre os irmãos. Não foi à toa que Ele disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” (João 13:34.) Deus é Deus de relacionamento. Ele não nos criou para nos relacionarmos com apenas um grupo de pessoas, e muito menos quando este grupo exclui, segrega, menospreza ou afasta as pessoas. O Senhor não deseja que nos fechemos num grupo em que ninguém mais entra. Ao contrário, devemos sempre nos aproximar das pessoas, abrindo nosso “leque” de amizades para trocarmos experiências e crescermos mutuamente, conforme Paulo exorta em sua carta aos romanos: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” ( v.10).
Fica este toque para você, jovem! Que nos seus círculos de amizades sempre possa haver espaço para mais um amigo entrar. Lembre-se: aquele que conhece a Palavra de Deus é modelo para os outros e tem um diferencial no seu comportamento: é amigo, é companheiro e incentiva novas amizades. Uma pessoa que age assim afasta as “panelinhas”, impedindo-as de proliferar e contaminar os relacionamentos dentro da igreja. “Panelas, tô fora!”Se você faz parte de uma “panelinha” e percebe a grande importância de quebrar as barreiras para novos integrantes no seu grupo, faça esta proposta para o seu grupo e os incentive a praticar o amor de Jesus. Na maioria dos casos, eles não admitirão ser uma “panelinha” e tentarão convencê-lo de que está errado. Mas mantenha uma personalidade cristã forte e não ceda a pressões e “caras feias”. Faça o que Jesus faria se estivesse no seu lugar.




Ana Paula Costa



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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Controle-se!




A juventude tende a atender aos impulsos de maneira impensada, mas é preciso se controlar...
O mundo tem ofertas mil para oferecer aos jovens e aos velhos, porém o público jovem é o mais focado. Boates, barzinhos, festinhas, turmas, grupos, “galerinhas”, amigos, amigas, rolos, ficantes e por aí vai.
Infelizmente, muitos têm cedido aos desígnios errôneos do coração. A grande maioria dos “influenciáveis” pelas armadilhas que o diabo tem plantado no mundo são os jovens que estão achando praticamente tudo normal e ainda encontram na Bíblia, possíveis explicações para seus erros e suas escolhas.
As pregações mais “linha-dura” sobre céu e inferno têm deixado a desejar em muitos templos das várias denominações, visto que a pregação da vida abundante e maravilhosa, na qual Deus apenas nos dá e dá... e dá mais ainda são muito mais atraentes do que aquelas nas quais esse “dar” de Deus vem seguido de uma coisa essencial: amar a Deus acima de QUALQUER coisa.
Voltando ao assunto, os jovens estão nas igrejas levando vidas superficiais e, muitas vezes, vazias repletas de falsos significados. Estão deixando os desígnios mundanos invadir suas vidas e suas mentes dia após dia e, infelizmente, muitas vezes não são alertados disso. A prudência não é mais uma das principais virtudes na vida dos jovens, sejam eles cristãos ou não.
O que está acontecendo? Realmente, não sei. Mas sei que isso não é o melhor caminho a ser seguido, pois Jesus é o único caminho. E se Jesus não tem sido o centro, o alvo principal, você, com certeza, não está indo pelo caminho correto. Pode ser que lá na frente, depois de passar pelas pedras, pelos espinhos, pelos buracos, pelas armadilhas, pelas trancas nas portas, pelos muros que terá de pular e por muito mais que o caminho que não é de Deus te levará, você encontre a verdade e a verdade vá te libertar. Porém, pode ser que no meio dessa caminhada aparentemente feliz e cheia de prazeres, você encontre a morte e Deus não poderá fazer mais nada por você.
A Palavra de Deus nos alerta no livro de Provérbios: A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos insensatos é engano. (Provérbios 14.8). Os sinais estão muito claros e a volta de Jesus é iminente. É bom se lembrar que ele não fará avisos da sua volta, nem dará tempo de você repensar seu caminho enquanto ele estiver descendo dos céus para buscar seus filhos.
Ore e entenda que o que Deus quer para seus filhos é o que há de melhor. Se é “crente” e precisa sair e curtir para se sentir “completo”, ou acha que precisa disso, pois sente a falta de algo em sua vida, provavelmente tudo isso que te falta e que as saídas semanais não conseguem suprir seja suprido por uma única atitude: aceitar Jesus realmente em sua vida.

Pense nisso e seja prudente!

Breno Amaral

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quarta-feira, 9 de abril de 2008

O Preconceito da Globo

A história da Igreja cristã é marcada por perseguições e todo tipo de discriminação. Durante o Império Romano os cristãos eram jogados as feras como parte do entretenimento das massas, outros foram mortos a fio da espada e lançados em tachos quentes, dentre outras barbaridades. Na idade média não foram poucos que terminaram na fogueira. Hoje em diversos lugares do mundo a perseguição continua, países como Coreia do Norte, Arábia Saudita, China, Irã, Cuba, Vietnã, além de outras dezenas de nações têm imprimido um intenso estado de perseguição e discriminação aos cristãos, onde muitos têm pago com seu próprio sangue para não negarem a fé em Jesus. No Brasil ,em especial no nordeste, muitos foram os relatos de perseguição no passado onde muitas Igrejas foram apedrejadas, principalmente no interior da região. Hoje nos temos assistido o surgimento de um outro tipo de perseguição, são leis que estão sendo preparadas e que caso aprovadas farão ressurgir o fantasma da perseguição, discriminação e preconceito, que no passado assolou muitos cristãos no Brasil.Parte da grande mídia tem estado a serviço desses movimentos que visam amordaçar o discurso evangélico no país. Uma demostração de tudo isso se deu na última quarta-feira, dia 12, onde em horário nobre a Rede Globo veiculou em uma de suas novelas (Duas Caras), uma das cenas mais discriminatórias e preconceituosas que se tem notícia na TV Brasileira(http://duascaras. globo.com/ Novela/Duascaras /Capitulos/ 0,,AA1674499- 9156,00.html). No capitulo da referida novela é mostrado uma turma, sendo comandadas por um grupo de “evangélicos”, se dirigindo a uma casa onde dois homens e uma mulher mantêm um suposto triângulo amoroso – sendo um deles gays. Na cena vemos os “evangélicos” de Bíblia na mão gritando: “ nós vamos tirar o demônio de seu corpo e vai debaixo de pau e pedra” - grita uma das “irmãs”. Em outro momento se ouve uma delas dizerem: “eu sou a mão da força divina”, em certo momento uma das “evangélicas” atira uma pedra em direção a mulher que estava sendo acusada de manter a aventura amorosa com os dois homens, sucede ai uma invasão da casa onde os "crentes" gritavam: “quem não quiser arder no fogo do inferno me siga”. O desfecho da cena é lamentável, a "crente" por nome de Edvânia de faca na mão esfaqueia o colchão dizendo “o sangue de Jesus tem poder”. Mas uma coisa chamou a atenção em tudo isso, foi quando um dos homens que é apresentado como suposto homossexual, ao ser agredido, ele gritou: “o pecado está no preconceito, na intolerância, na violência”. Foi ai que revelou-se a intenção da referida cena. Esta frase dita pelo suposto gay, é um dos chavões do movimento gay no Brasil, geralmente usada contra a Igreja Evangélica, que fundamentada na Bíblia repudia tal comportamento. Tudo isto faz parte da campanha que visa sensibilizar nossas autoridades para aprovação da denominada “Lei da Mordaça”, a dita lei anti-homofobia( PLC 122/2006 E PL 6418/2005). Tudo isto também faz parte de uma campanha ardilosa que visa jogar a opinião pública contra a Igreja e seus líderes, tachando-os de preconceituosos e intolerantes. Todo o Brasil sabe da contribuição dados pela Igreja evangélica ao país, nosso povo também sabe que cenas como as que foram apresentadas nesta novela não condizem com a realidade. Onde já se teve notícia que evangélicos insuflaram as massas contra os gays no Brasil, muito pelo contrário , temos sim é pregado o arrependimento, o amor e o perdão para com essa pessoas, em relação Deus. A Rede Globo agiu de forma maliciosa, discriminadora, preconceituosa e pejorativa em relação a todos os cristãos evangélicos de nossa nação, retratando-nos como fanáticos que desejam impor seu pensamento e seu estilo de vida a sociedade. São fatos como esse que nos fazem acender a luz amarela e percebermos que estamos caminhando para tempos de perseguição religiosa em nosso tão amado e querido Brasil – Lamentável.

Oremos por nossa nação!

Paz a todos.

Euder Faber

*Artigo extraído do site www.cacp.org.br

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terça-feira, 8 de abril de 2008

Precisa-se de loucos

De loucos uns pelos outros! Que em seus surtos de loucura tenham habilidades suficientes para agir como treinadores de um mundo melhor. Que olhem a ética, o respeito às pessoas e a responsabilidade social não apenas como princípios organizacionais, mas como verdadeiros compromissos com o Universo.

Precisa-se de loucos de paixão. Não só pelo trabalho, mas principalmente por gente, que vejam em cada ser humano o reflexo de si mesmo, trabalhando para que velhas competências dêem lugar ao brilho no olhar e a comportamentos humanizados.

Precisa-se de loucos de coragem para aplicar a diversidade em suas fileiras de trabalho, promovendo igualdade de condições sem reservas, onde as minorias possam ter seu lugar, em um ambiente de satisfação e crescimento pessoal, independente do tamanho do negócio, segmento ou origem do capital.

Precisa-se de loucos visionários que, além da prospecção de cenários futuros, possam assegurar um novo amanhã, criando estratégias de negócios que estejam intrinsecamente ligadas à felicidade das pessoas. Primeiro a gente é feliz, depois a gente faz sucesso, não se pode inverter esta ordem.

Precisa-se de loucos pelo desconhecido que caminhem na contramão da história, ouvindo menos o que os gurus tem a dizer sobre mobilidade de capitais, tecnologia ou eficiência gerencial e ouvindo mais seus próprios corações.

Precisa-se de loucos poliglotas que não falem inglês, espanhol, francês ou italiano, mas que falem a língua universal do amor, do amor que transforma, modifica e melhora.

Precisa-se simplesmente de loucos de amor. De amor que transcende toda a hierarquia, que quebra paradigmas; Amor que cada ser humano deve despertar e desenvolver dentro de si e pôr a serviço da vida própria e alheia; Amor cheio de energia, amor do diálogo e da compreensão, amor partilhado e divino, do jeito que Deus gosta.

As organizações precisam urgentemente de loucos, capazes de implantar novos modelos de gestão, essencialmente focados no SER, sem receios de serem chamados de insanos, que saibam que a felicidade consiste em realizar as grandes verdades e não somente em ouvi-las…

Ou resgatamos a inocência perdida ou teremos que desistir de vez da condição de HUMANOS.

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terça-feira, 1 de abril de 2008

IMPERDÍVEL!!!!


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Slogam da PIBBM


Não sabia que já tinham escolhido o slogam da PIBBM...


"Um povo unido em torno da cruz de Cristo"


Ficou maneiro!!!


Valber Jr.


Res:


Valbinho,

Não tive a pretenção de escolher o slogan da Igreja, mas você observou com uma inteligência que lhe é peculiar. Também concordo que poder ser por aí.

Seria Bom se Nossa turma comentasse, pois o que maioria decidir, acataremos e começaremos a confeccionar nossos adesivos.


Abraço,


Silvinho.

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